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  • Foto do escritorDra. Luciana Gandra

Sexualidade Feminina


Durante a vida sexual é possível que a mulher apresente alguns problemas em relação a sua sexualidade. Nós ginecologistas precisamos estar preparados, conversar sobre isso, e orientar estratégias multidisciplinares que solucionem as questões. Neste curso sobre remodelamento íntimo, foram abordadas diversas questões relativas à saúde ginecológica e procedimentos dedicados a região íntima, de maneira ética e científica, pelos queridos Luiz Mira e Samantha Neves.


Estamos de fato numa era onde a sexualidade feminina deixou de ser tabu. As mulheres se olham, se conhecem, deixaram de exercer um papel coadjuvante na vida sexual de seus parceiros para protagonizar a própria sexualidade. Sim, é tudo super recente, mas muitas mulheres me procuram em busca de melhor funcionalidade de seus órgãos sexuais, o que traz grande impacto na qualidade de vida .


A diminuição do desejo sexual acomete ao redor de 35% das mulheres e pode ocorrer por transtornos hormonais, uso de medicamentos, stress, entre outros motivos. Mulher é assim. A cabeça precisa estar ok, senão nada funciona. Desta forma, prometer a “perfeição“ para a beleza genital, e garantir que isso melhoraria a vida sexual, seria uma farsa.



Esse curso me estimulou a promover saúde. Fortalecer o vínculo da mulher com sua própria sexualidade, trabalhar o assoalho pélvico de diversas maneiras e ajudá-las a driblar os obstáculos que a vida impõe a sua saúde sexual.


O American College of Obstetricians and Gynecologiste (ACOG) recomenda que sejam consideradas as seguintes condições para a indicação e/ou realização da cirurgia íntima: i) a hipertrofia ou assimetria dos pequenos lábios percebida pela mulher e que causa desconforto com atividades esportivas ou uso de roupas, e dor ou aprisionamento intravaginal dos pequenos lábios durante a penetração vaginal, ii) alterações genitais devidas à gravidez ou a lesão obstétrica que afetam a aparência da genitália ou que interferem na sensação prazerosa ao coito, iii) frouxidão vaginal pós-parto que interfere na satisfação sexual da mulher (Goodman, Placik et al. 2010)


Medicina integrativa é integrar, olhar para o todo, uma visão completa do ser humano!
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