Nessa vida tudo tem prós e contras. Redes sociais, Youtube e afins também não fogem da regra. Cabe a nós, fazermos bom uso dessas plataformas repletas de informação e entretenimento. Podemos escolher entre bisbilhotar a fake life das pessoas ou procurar conteúdo para evoluir como seres humanos.
Confesso muitas vezes ficar distraída e procrastinando na internet... quem nunca!? Porém, sobra cada vez menos tempo para isso, uma vez que tenho me aprofundado em assuntos encantadores abordados por pessoas brilhantes, tudo ali, ao alcance de um clic!
Há seis meses, li uma notícia sobre o novo órgão do corpo humano descoberto por um patologista chamado Niel. O INTERSTÍCIO, compreende uma rede de cavidades com colágeno e elastina permeado por líquido, localizado logo abaixo da camada de revestimento da derme, brônquios, ductos biliares, músculos, intestino, entre outros. Devido a maneira como os espécimes de biópsias eram processados, esse líquido não era visível.
O cientista Niel conseguiu observar essa camada de fluido usando uma nova técnica de processamento do material. O interstício explica fenômenos anteriormente inexplicáveis pela medicina tradicional. Por exemplo, fibrose intersticial, edemas e disseminação de alguns tipos de câncer.
A medida que me aprofundava nesse assunto, ficou muito claro que o interstício explica o sucesso de muitas práticas da medicina oriental, desenvolvidas há mais de 5000 anos, sustentadas pela observação, intuição e autoconhecimento.
Fiquei verdadeiramente encantada essa conexão, um vislumbre da ciência moderna fundindo-se á intuição milenar. Alguns dias depois, fiz uma busca sobre o Dr Niel Theisen, patologista da Universidade de Nova York, cientista renomado e autor de diversas publicações sobre células tronco. O Dr. Niel pratica meditação há muitos anos, declarou em um de seus textos que durante a prática meditativa, chega muito próximo do seu próprio corpo e assim investiga seu funcionamento. Diversos insights surgiram durante a meditação, e posteriormente o guiaram nas suas pesquisas clínicas sobre células tronco e interstício.
Para mim, fica evidente que a ciência moderna tem seu valor engrandecido quando praticada por um indivíduo que apropriou-se das técnicas meditativas e conhece a sabedoria milenar das medicinas orientais.
Compreendemos agora, como as terapias orientais e diversas atividades físicas atuam nessa rede de canais diminuindo tensões musculares profundas, facilitando que todo o fluido circule pelo interstício e leve saúde para os órgãos internos.
Podemos pensar que somos seres fluidos!
Nossa postura, as vibrações do ambiente e nossa interface com o meio externo, influenciam diretamente todas as camadas do nosso corpo.
Ciência e intuição nunca estiveram tão próximas.
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