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  • Foto do escritorDra. Luciana Gandra

A vida começa quando saímos da zona de conforto!


Quem assistiu ao filme biográfico de Freddie Mercury, teve uma aula sobre sair da zona de conforto. Inclusive acho que ele nem sabe o que é isso!! Uma genialidade capaz de encantar gerações X, Y e Z. Meus filhos entram no carro e pedem pra ouvir Queen. Cantam e vibram com as musicas. Eu adoro me inspirar em pessoas que saíram da zona de conforto e mudaram de alguma forma o mundo em que vivemos.


Helena Blavatsky, no século XIX, Rússia, largou tudo e partiu numa viagem em busca de conhecimento filosófico e espiritual pelo Tibet. Vale a pena conhecer sua história.


Pessoas que arriscaram perder a segurança, o amor dos pais, a identidade social. Ousaram olhar pra fora daquela caixinha cheia de crenças que nos é imposta desde o momento em que chegamos ao mundo. A vida é assim, somos moldados para preencher expectativas, religiões e costumes criados sabe lá por quem e repetidos por séculos e séculos. Aqui me apodero da metáfora que discorre sobre as lagostas abandonando sua casca antiga, rígida e segura. De repente ela resolve se despir desta proteção e produzir uma nova casca, que a protegerá por mais um tempo, até que cresça o suficiente para novamente se sentir incomodada e fazer desse processo um ato cíclico. A muda das lagostas é contínua, ela tem um crescer permanente. Preciso contar uma coisa: eu sou fã das lagostas.


Podemos nos enxergar como criaturas em eterna evolução e crescimento. Crescemos como pessoas, como pais, mães, filhos, como cidadãos!! Apenas isso tem valor verdadeiro, o que está dentro da casca. Todo o resto é consequência.


Práticas como meditação, Tai chi, yoga e afins, permitem que uma parte de nossa consciência se torne observadora dos acontecimentos. Ela testemunha nossa movimentação pela zona de conforto e de aprendizado. Essa mente observadora não critica nem julga. Quando pisamos na zona de pânico, ela acolhe.



Assim vamos construindo nossos próprios limites, vivenciando novas capacidades e reinventando nossa casca. Fica a pergunta:

Somos capazes de buscar o que realmente queremos pra nossa vida? Ou ficamos passivamente aceitando as fórmulas que os outros oferecem?
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